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Como funcionava o Titanic

modelo do titanic

Quando Hollywood (em inglês) leva uma história real às telas de cinema, pode-se esperar algumas coisas. Por exemplo, os atores e atrizes que representam figuras históricas são normalmente mais atraentes do que seus personagens em si. A encantadora Elizabeth Taylor fez o papel de Cleópatra (em inglês) em 1963 - e nos anais da história, Cleópatra é descrita como uma mulher definitivamente rústica. Filmes históricos também incluem uma quantidade razoável de detalhes anacrônicos. Um exemplo é o filme "10.000 a.C.", em que vivem criaturas assustadoras e de dentes afiados que haviam sido extintas cerca de dois mil anos antes [fonte: Choi - em inglês].

Talvez você goste da versão do Titanic ao som de uma trilha melancólica com Celine Dion, porém, os fatos desta tragédia marítima falam por si. E se você busca uma visão geral mais sucinta do que os 194 minutos da película de James Cameron, o autor Joseph Conrad é bem objetivo: "Sabemos o que aconteceu. O navio raspou sua lateral em uma placa de gelo e afundou após ficar à deriva por duas horas e meia, levando consigo muitas pessoas ao submergir" [fonte: Conrad - em inglês].

É, de fato, simples assim. Mas quando você inclui como fatores o total de mortos (cerca de 1.513), o óbvio nas tentativas de salvar vidas (123 passageiros da primeira classe e cerca de 527 passageiros da terceira classe morreram), e o fato de que o acidente poderia muito bem ter sido evitado se a tripulação tivesse dado ouvidos aos avisos de outras embarcações sobre o gelo, poderá entender porque o mundo não ficou apenas sentido com as manchetes, mas também ultrajado [fonte: Titanic Aquatic].

O Titanic foi concebido em um jantar informal em 1907. J. Bruce Ismay, filho de Thomas Ismay (que havia fundado a empresa White Star Line de navios oceânicos baseado no princípio de que as pessoas viajariam mais de navio se as embarcações fossem suficientemente luxuosas) e Lorde Pirrie, presidente dos estaleiros Harland e Wolff, de Dublin, não conseguiam parar de falar sobre o Mauritanea e o Lusitania (em inglês), as novas embarcações da Cunard Line. Ismay e Pirrie sabiam que poderiam criar navios maiores e melhores. No fim da noite, eles haviam imaginado um trio de gigantes: o Gigantic (posteriormente renomeado como Brittanic), o Olympic e o Titanic. Esses navios seriam luxuosos, velozes e seguros.

Como veremos eles erraram em apenas um ponto.


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