Um filme soberbo retrata com brilho a deusa da mitologia nórdica.
Queen Christina EUA, 1933 – Direção de Rouben Mamoulian – Decidi encerrar a rica filmografia de Greta Garbo com esse que é considerado o seu filme perfeito. É um espetáculo memorável, inesquecível e soberbo. Em 1932, o contrato com a M.G.M. terminara e Garbo voltou para a Suécia. Somente o talento de sua amiga Salka Viertel foi capaz de trazê-la de volta com o script de RAINHA CRISTINA. Fascinada pela biografia romanceada da soberana da Suécia no Século XVII, Garbo assinou novo contrato, segundo o qual comprometia-se a fazer dois filmes anualmente por 250 mil dólares cada um, tendo o direito de aprovar o roteiro, diretor, fotógrafo e elenco, e o estúdio nomeou Rouben Mamoulian para dirigí-la. A estrela aceitou a escolha de Mamoulian, mas impôs John Gilbert como galã, recusando terminantemente Laurence Olivier que havia sido contratado, depois de terem sido cogitados ou testados Leslie Howard, Franchot Tone, Nils Asther, Bruce Cabot e John Barrymore. Gilbert se divorciara de Ina Claire, estava casado agora com Virgínia Bruce, bebia muito, humilhado com o seu fracasso nos filmes sonoros, e desejava uma chance de recuperar seu prestígio; mas, quando tentou exibir sua antiga paixão na primeira cena de amor, Garbo fez sinal para Mamoulian dizer “corta”, e pediu a seu “leading-man” menos ardor. Fazendo jus à fama de inventivo estilista, Mamoulian nos deu pelo menos dois trechos notáveis do filme: o da “seqüência-soneto” (em que Christina acaricia voluptuosamente os objetos do cômodo onde encontrara o amor) e o do final, com o longo close-up elegíaco na amurada do navio. O filme fez tanto sucesso que a Metro elevou o salário de Garbo para 270 mil dólares por filme. RAINHA CRISTINA se tornou um marco na carreira da atriz, que todos diziam na época que era o seu melhor filme. Nele, ela está mais maravilhosa do que nunca. Na verdade, como uma deusa da mitologia nórdica, Greta domina essa bela e irônica obra histórica com tal encanto e majestade que sua interpretação da ambígua rainha guerreira passou para os anais do cinema como um de seus pontos máximos.
Queen Christina EUA, 1933 – Direção de Rouben Mamoulian – Decidi encerrar a rica filmografia de Greta Garbo com esse que é considerado o seu filme perfeito. É um espetáculo memorável, inesquecível e soberbo. Em 1932, o contrato com a M.G.M. terminara e Garbo voltou para a Suécia. Somente o talento de sua amiga Salka Viertel foi capaz de trazê-la de volta com o script de RAINHA CRISTINA. Fascinada pela biografia romanceada da soberana da Suécia no Século XVII, Garbo assinou novo contrato, segundo o qual comprometia-se a fazer dois filmes anualmente por 250 mil dólares cada um, tendo o direito de aprovar o roteiro, diretor, fotógrafo e elenco, e o estúdio nomeou Rouben Mamoulian para dirigí-la. A estrela aceitou a escolha de Mamoulian, mas impôs John Gilbert como galã, recusando terminantemente Laurence Olivier que havia sido contratado, depois de terem sido cogitados ou testados Leslie Howard, Franchot Tone, Nils Asther, Bruce Cabot e John Barrymore. Gilbert se divorciara de Ina Claire, estava casado agora com Virgínia Bruce, bebia muito, humilhado com o seu fracasso nos filmes sonoros, e desejava uma chance de recuperar seu prestígio; mas, quando tentou exibir sua antiga paixão na primeira cena de amor, Garbo fez sinal para Mamoulian dizer “corta”, e pediu a seu “leading-man” menos ardor. Fazendo jus à fama de inventivo estilista, Mamoulian nos deu pelo menos dois trechos notáveis do filme: o da “seqüência-soneto” (em que Christina acaricia voluptuosamente os objetos do cômodo onde encontrara o amor) e o do final, com o longo close-up elegíaco na amurada do navio. O filme fez tanto sucesso que a Metro elevou o salário de Garbo para 270 mil dólares por filme. RAINHA CRISTINA se tornou um marco na carreira da atriz, que todos diziam na época que era o seu melhor filme. Nele, ela está mais maravilhosa do que nunca. Na verdade, como uma deusa da mitologia nórdica, Greta domina essa bela e irônica obra histórica com tal encanto e majestade que sua interpretação da ambígua rainha guerreira passou para os anais do cinema como um de seus pontos máximos.
Elenco:
Greta Garbo ... Queen Christina
John Gilbert ... Antonio
Ian Keith ... Magnus
Lewis Stone ... Oxenstierna
Elizabeth Young ... Ebba
C. Aubrey Smith ... Aage
Reginald Owen ... Charles
Georges Renavent ... French Ambassador
David Torrence ... Archbishop
Gustav von Seyffertitz ... General (as Gustav Von Seyffertitz)
Ferdinand Munier ... Innkeeper
Informações Técnicas:
Rainha Cristina
(Queen Christina, USA 1933)
Direção: Rouben Mamoulian
Roteiro: H.M. Harwood (roteiro), Salka Viertel (argumento e roteiro), Margaret P. Levino (argumento), S.N. Behrman (diálogos), Ben Hecht
Gênero: Biografia/Drama/Histórico/Romance
Origem: Estados Unidos
Duração: 99 minutos
Tipo: Longa-metragem
Dados do Arquivo:
Qualidade: DVDRip
Formato:RMVB
Tamanho:33O.72 MB
Audio:Inglês
Legenda:PtBr (embutida)
Imagem: P/B
Duração: 97min.
(Preto e Branco)
Servidor:Megaupload
Partes:Única
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